Como montar sua reserva de emergência

Só quem já se atreveu a planejar sistematicamente suas próprias finanças sabe o quanto é importante levar em consideração um fato indesejado: sempre haverá despesas adicionais em determinados momentos de nossas vidas, essas despesas, no entanto, nem sempre são previstas ou podem ser evitadas e isso faz parto do jogo, tanto no mundo dos negócios quanto num simples gerenciamento financeiro doméstico, a exemplo dessas situações temos problemas clássicos como: danos físicos, estéticos ou elétricos no carro, que pode te levar a gastar um valor de maneira súbita em uma ida ao mecânicos especialista em carro ou moto, o surgimento de uma manutenção doméstica imprevista, problemas de saúde familiar, de pessoas que estejam sobre sua custódia, como filhos ou idosos, despesas extras com gás de cozinha ou escassez de algum produto que aumenta seu custo no carrinho, enfim, são muitas as situações que podem surgir e causar um verdadeiro desconforto do ponto de vista financeiro das pessoas que buscam por uma rotina organizada e sem maiores adversidades.

A principal característica dessas despesas é justamente sua urgência na resolução de diversos problemas, ou seja, você precisará de dinheiro rápido e não há muito o que adiar.

Então, para evitar que você seja pego de maneira totalmente desprevenida e suas finanças virem bola de neve, é importante que você planeje-se de uma maneira que possa garantir que há uma proteção financeira, através de uma reserva de dinheiro que irá suprir a necessidade imediata do gasto inesperado que surgiu nos “perrengues”, em outras palavras, para se proteger em tal situação, você precisa se planejar e criar uma reserva para emergências, que poderá te livrar de casos onde você precisará vender algo, buscar um financiamento ou fazer um empréstimo com juros abusivos.

A principal dúvida que surge entre aqueles que estão em busca de se organizar financeiramente e garantir uma reserva de emergência é: quanto exatamente devo me planejar para esses tipos de emergências? E a resposta é que não existe uma regra exata que dita uma data X para inicar o investimento nessa reserva, já que, afinal de contas, tudo vai acabar dependendo do seu padrão de vida e do quanto de dinheiro você poderá guardar. Não se sinta mal de a tentativa de guardar dinheiro for frustrada na primeira, segunda ou terceira tentativa, apenas você sabe de suas condições e de sua realidade, evite também fazer comparações com pessoas que você julga estar em situação melhor ou pior que a sua, pois cada um saberá de si e de como gerenciar seu próprio dinheiro.

QUANTO DEVO INVESTIR NO FUNDO DE EMERGÊNCIA?

De maneira geral, é aconselhável que você tenha um fundo de emergência com um valor que seja correspondente a pelo menos três despesas correntes mensais, por exemplo, se você percebeu que uma despesa de emergência que costuma acontecer em sua residência é a falta de um gás de cozinha, o recomendado é que você possua em sua reserva emergencial o valor que seja correspondente a pelo menos 3x o valor investido na compra de um novo gás. Caso você possua muitas despesas recorrentes de emergência, poderá ainda fazer uma média aritmética simples para saber o valor exato de quanto economizar. Assim, se suas despesas mensais atuais virar em torno de 700 reais, você precisa de um financiamento de pelo menos 2100 reais, por exemplo: partindo do princípio de que a crise foi causada pela perda de empregos, você precisa analisar como está o desenvolvimento do mercado de trabalho na área em que atua, para poder estimar o tempo que levará para se movimentar.

Como o tempo médio para encontrar um emprego pode ultrapassar seis meses, vale a pena ter muito cuidado ao construir seu fundo de reserva. Consequentemente, separar o equivalente a seis meses de despesas pode ser o ideal, que no exemplo acima é algo como R$ 5.200.

 

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